domingo, 2 de maio de 2010

O BEIJO

Nele eu revelo o meu mais puro
e profano desejo
É quando misturo o que sinto
com tudo que vejo.
Simples assim,
mas nunca um simples beijo..
Ou não seria sublime
esse indecente delírio evidente.
Busca incontida da boca
ao abrigo e sustento da vida
Onde me lanço perdida,
já tendo perdido a saída.
Sábios desejos dos lábios
que nunca permitem dizer...
Lhe impedem a fala
Só deixam sentir sem nada entender.

Um comentário: